Dor no peito às vezes: causas e tratamento

A dor no peito ocasional pode ser devido a um problema muscular, mas também pode estar relacionado a problemas cardíacos ou outras condições. É por isso que, em consulta, o especialista analisa vários sintomas para poder dar um diagnóstico, tais como se o paciente sente:

• Ardor.
• Opressão.
• Punzadas.
• Se é uma dor localizada ou se se desloca para o pescoço, costas, um braço, ambos os braços ou a mandíbula.

Todos esses fatores são importantes e devem ser comunicados ao médico para que ele possa estabelecer um diagnóstico com maior precisão. As causas mais perigosas são aquelas associadas aos pulmões ou ao coração. Nesses casos, a ajuda médica deve ser imediata.

Alguns problemas de origem gastrointestinal, como refluxo gástrico, cálculos biliares ou úlceras, podem ser a causa da dor no tórax ou ao redor dele. Por exemplo, o refluxo gástrico pode causar queimação no peito, principalmente após as refeições, especialmente se forem gordurosas, ou ao consumir álcool. No caso de cálculos biliares, a dor pode ser intensa e repentina, durar várias horas, desaparecer e depois voltar. As úlceras também podem causar dor que desaparece e depois retorna.

Tratamento

Esses tipos de dor, relacionados a fatores gastrointestinais, geralmente não são uma emergência médica, mas são incômodos e, quando tratados por um especialista, a dor no peito geralmente melhora. Para cada uma dessas condições, o médico pode solicitar determinados exames e administrar medicamentos específicos para cada condição.

Se você tiver refluxo ácido, o médico também poderá prescrever uma dieta para evitar a azia, além de eliminar alimentos gordurosos não saudáveis e o consumo de álcool.

As dores musculares também podem provocar dor no peito. Esse tipo de dor pode ser pulsante, aguda, pontiaguda e até irradiar para outras áreas, como o pescoço ou as costas. Quando a pessoa respira profundamente, também pode sentir dor no peito.

Tratamento

Além de indicar um relaxante muscular como naproxeno, ibuprofeno, ou acetaminofeno, seja via oral ou injetável, o médico pode sugerir sessões de massagem para aliviar a tensão, especialmente após longas jornadas de trabalho ou exercícios intensos.

As infecções respiratórias também podem ser a causa de dores no peito que vão e voltam. De fato, algumas pessoas desenvolvem pleurisia, ou inflamação da pleura, o tecido que envolve os pulmões, e essa condição pode ocorrer após uma infecção respiratória.

Tratamento

Dependendo da etiologia, o médico pode prescrever antibióticos para combater a infecção, como azitromicina ou amoxicilina, se for uma infecção bacteriana, que geralmente é acompanhada de febre alta e pneumonia. Se a infecção for causada por fungos, o especialista prescreverá antifúngicos. Por outro lado, alguns pacientes podem precisar de fisioterapia respiratória para expelir as secreções dos pulmões e melhorar outros sintomas.

Essa causa é de origem psicológica, mas pode ser responsável por dores ocasionais no peito que vêm e vão, especialmente quando a pessoa sente altos níveis de ansiedade. De fato, algumas pessoas sentem ou pensam que vão morrer ou que estão tendo um ataque cardíaco.

Tratamento

Além do apoio do psicólogo, é importante praticar a atenção plena e a respiração profunda. Se isso não for suficiente, a pessoa precisa da ajuda de um médico ou cardiologista para descobrir se é uma dor causada pela ansiedade ou se é um ataque cardíaco de verdade.

Quando o coração não recebe a quantidade certa de sangue, uma pessoa pode sofrer de dor no peito, conhecida como angina. Nesse caso, o paciente sente pressão, aperto ou como se o peito estivesse sendo apertado. Além disso, esse tipo de dor pode se irradiar para a mandíbula.

Tratamento

Essa condição exige atenção médica imediata, pois é semelhante a um ataque cardíaco e também é um fator de risco predisponente para infarto do miocárdio. A angina geralmente é um sintoma de doença cardíaca coronariana, que ocorre quando as artérias ficam obstruídas.

Para estabelecer o diagnóstico, o médico pode solicitar testes de estresse, eletrocardiograma, exames de sangue, radiografia de tórax, ecocardiograma e outros. O tratamento inclui mudanças no estilo de vida, angioplastia, medicação ou cirurgia de coração aberto. Todas as possibilidades são exploradas pelo cardiologista, considerando a gravidade dos resultados dos exames.

Trata-se de uma infecção no tecido mamário que pode causar dor intensa, inchaço, febre, dores agudas no peito ou nas mamas e latejamento, entre outros. É comum durante a amamentação e geralmente tem um bom prognóstico.

Tratamento

Embora possa desaparecer por si só, em alguns casos, a mulher que sofre de mastite precisará de hospitalização e antibióticos para eliminar a infecção, de modo que possa continuar a amamentar, se estiver amamentando. Além disso, ela pode receber instruções sobre como amamentar adequadamente ou receber orientação de especialistas em amamentação.

Isso acontece quando há um bloqueio em um vaso sanguíneo que impede que o sangue chegue aos pulmões ou quando um coágulo sanguíneo se rompe, o que geralmente ocorre nas pernas. Se esse for o caso, a pessoa pode sentir dor não apenas na área, mas também no peito.

Tratamento

Esse é um tipo de emergência médica que exige atenção imediata. Os medicamentos podem incluir anticoagulantes ou cirurgia para remover os coágulos. O caminho a ser seguido dependerá da opinião de um médico especialista.

Se caracteriza por ser uma dor de alta intensidade que aparece de forma repentina, resultante de bloqueios que impedem o fluxo de sangue para o coração ou de impulsos elétricos defeituosos. A dor é sentida no centro do peito, dura vários minutos, é uma pressão esmagadora na área e pode irradiar para o ombro, braços, pescoço, mandíbula ou costas, acompanhada de falta de ar, tonturas e náuseas.

Tratamento

Se uma pessoa sentir que pode estar sofrendo um ataque cardíaco ou experimentar uma dor no peito nova, inexplicável e incomum, deve comunicar-se imediatamente com o serviço de emergência, especialmente se for diabética, obesa ou tiver antecedentes de ataques cardíacos.

Durante um ataque cardíaco, cada minuto é vital, pois o tecido cardíaco vai morrendo ou sendo danificado. É necessário corrigir rapidamente o fluxo sanguíneo e restabelecer os níveis de oxigênio. O médico administrará oxigênio imediatamente e o tratamento dependerá do tipo de obstrução, se total ou parcial.

Alguns medicamentos que o especialista pode indicar são a aspirina, trombolíticos ou fibrinolíticos para desintegrar os coágulos sanguíneos que estão obstruindo o fluxo de sangue para o coração; heparina, nitroglicerina, morfina, betabloqueadores para diminuir a pressão arterial, estatinas para reduzir o colesterol, cirurgias ou outros procedimentos que o especialista considerar necessários.

Essas são as condições mais comuns que podem causar dor no peito ocasionalmente. A maior preocupação das pessoas geralmente é sofrer um ataque cardíaco, o que é mais provável quando há falta de ar, antecedentes de doença cardíaca, dor que não alivia com massagens nem com medicamentos.

No entanto, aquelas dores que melhoram com analgésicos ou massagens, ou que são acompanhadas de outros sintomas que não têm relação com o coração, podem ser menos graves e não estar relacionadas a condições cardíacas. No entanto, cabe destacar que apenas um especialista em saúde pode distinguir se se trata de uma dor no peito de origem cardíaca ou não. Em outras palavras, somente o médico especialista poderá identificar a origem da dor no peito ocasional.

Este artigo é meramente informativo, no ONsalus.com.br não temos capacidade para receitar tratamentos médicos nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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