Muitas vezes, algumas patologias são a origem de doenças mais complicadas como a diabetes ou certas complicações cardíacas. É o caso da chamada resistência à insulina, uma alteração metabólica mais comum do que pensamos.
Quando ingerimos alimentos, os níveis de glicose (ou açúcar) no sangue aumentam. Para controlar isso, o pâncreas segrega um hormônio chamado insulina, que permite à glicose entrar nas células, obtendo assim energia para o nosso organismo. A resistência à insulina manifesta-se quando o corpo não responde ao hormônio, impedindo a glicose de entrar nas células e acumulando-a no sangue. No ONsalus.com.br mostramos a você os detalhes das causas, sintomas e tratamento da resistência à insulina.
Causas da resistência à insulina
Apesar de se produzir esta condição, o pâncreas não deixa de gerar a insulina necessária para que a glicose entre nas células. Por isso, entra-se em um círculo vicioso que pode derivar em diabetes quando o pâncreas se "cansa" e já não é capaz de continuar criando este hormônio.
E o que acontece nesta situação? Muitas vezes, a resistência à insulina está associada a outros problemas de saúde como o colesterol alto, a obesidade, a hipertensão arterial ou os triglicerídeos altos. A combinação de alguns destes fatores é chamada de síndrome metabólico e quando este acontece pode acentuar as possibilidades de sofrer resistência à insulina. Os antecedentes genéticos, um estilo de vida sedentário e uma má alimentação também podem ser factores de risco.
Sintomas de resistência à insulina
É complicado detectar a resistência à insulina até que os níveis de glicose não comecem a subir em excesso. No entanto, alguns sinais reconhecíveis neste problemas são o aumento do apetite, a fadiga ou as alterações de peso, todos relacionados com a falta de energia. Assim sendo, o melhor remédio é a prevenção, ou seja, procurar um estilo de vida saudável.
A resistência à insulina é diagnosticada através de uma análise de sangue e um exame físico. O médico prestará especial atenção a problemas como o sobrepeso, níveis elevado de açúcar no sangue, gordura ou colesterol ou acantose nigricans (umas manchas escuras no pescoço e axilas). Quantos mais sinais se tenha, mais elevado é o risco de sofrer resistência à insulina ou uma doença cardíaca.
Tratamento da resistência à insulina
O método mais eficaz de tratar este problema metabólico é uma mudança no estilo de vida. Isto começa por emagrecer se se sofre de obesidade, reduzir a gordura no abdômen, fazer exercício regular e optar por uma dieta saudável, estratégias muito efectivas tanto para evitar como para tratar a resistência à insulina e também outras complicações de saúde. Algumas das pautas para o conseguir são as seguintes:
- Modificar a dieta procurando reduzir a ingestão de gorduras saturadas ou de origem animal junto com os açúcares e aumentando ao mesmo tempo o consumo de frutas e verduras, fibra e gorduras insaturadas como o azeite de oliva. Também é recomendável, como é obvio, evitar o álcool e o tabaco.
- Realizar exercício físico com o objetivo de reduzir o índice de massa corporal e também melhorar a sensibilidade do organismo à insulina.
- Alguns fármacos podem ajudar a melhorar alguns transtornos metabólicos, mas isso depende de cada caso e deve ser sempre supervisionado por um médico.
Um estilo de vida saudável ajudará a antecipar a resistência à insulina e também a diminuir as suas possibilidade de desenvolver outros problemas de saúde no futuro. Manter um corpo saudável está nas suas mãos.
Este artigo é meramente informativo, no ONsalus.com.br não temos capacidade para receitar tratamentos médicos nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
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