Os trombócitos ou plaquetas sanguíneas são o segundo componente celular mais abundante no sangue. A sua produção acontece na medula óssea através da fragmentação de uma célula gigante chamada de megacariócito.
As plaquetas são elementos muito pequenos de forma discoide, não têm um núcleo e são compostas por proteínas e lípidos. O seu ciclo de vida é bastante curto, com uma duração de 7 a 10 dias no fluxo sanguíneo, sendo depois descartadas - por isso a sua produção deve ser constante para manter os seus níveis normais e permitir uma coagulação eficaz em caso de ruptura de vaso sanguíneo, qualquer que seja o calibre dele. Para que você descubra a concentração de plaquetas no seu sangue, basta fazer um exame muito simples em que é recolhida uma amostra de sangue, recebendo os resultados som brevidade. Contudo, é difícil interpretar os restados do exame - conhecido como hemograma - sem conhecer os valores de referência de plaquetas.
Quais são os valores normais de plaquetas no sangue? Os valores normais das plaquetas em um adulto, em média, variam de 150.000 a 450.000 por microlitro de sangue, sendo que estes valores variam dependendo do método utilizado e do laboratório. Continue lendo este artigo do ONsalus.com.br e descubra mais informação sobre este tema e como interpretar este valor no seu hemograma.
Valores normais de plaquetas no sangue
É necessário manter o nível normal de plaquetas no sangue para que o seu organismo se encontre em equilíbrio, uma vez que os trombócitos cumprem funções importantes. Eles intervêm na reparação das feridas e lesões, participando no processo inflamatório através do início da formação de um coágulo que irá obturar, em primeira instância, o local da lesão. Além disso as plaquetas também estimulam a presença de outros componentes do sistema imunológico, particularmente os factores de coagulação. Você pode aumentar esta informação consultando o artigo Quais são as funções das plaquetas.
Assim sendo, também é importante que você conheça a quantidade de plaquetas que o seu organismo deve produzir: em média, de 150.000 a 450.000 plaquetas/µL, embora este valor possa ser um pouco mais baixo durante a gravidez.
Como já foi mencionado,estes valores de referência de plaquetas no sangue são gerais e você deve perguntar quais são os valores normais de plaquetas em cada caso em particular ao especialista, uma vez que é possível que variem ligeiramente dependendo do tipo de exame e do laboratório que faz a análise, bem como do seu estado de saúde.
Causas de baixa ou aumento de plaquetas no sangue
Existem vários fatores que podem fazer com que o seu nível de plaquetas se encontre fora do normal, quer seja diminuído, condição conhecida como trombocitopenia, ou aumentado, causando uma trombocitose. Ambas alterações podem ser variantes do normal ou patológicas e, por isso, prejudiciais para a sua saúde. Daí que, quando se detectam valores anormais de plaquetas, é importante consultar um médico para que ele determine o que está originando a alteração e recomende o melhor tratamento.
As causas mais frequentes da alteração dos valores de referência de plaquetas são:
- Fármacos anti-agregantes plaquetários como a aspirina e alguns anti-inflamatórios não esteroides;
- Doenças que afetam a medula óssea - Mielodisplasias, de tipo neoplásico ou não, como as disproteinemias, por exemplo;
- Perdas sanguíneas abundantes, como numa cirurgia ou trauma grave;
- Doenças do fígado como a hepatite, aguda ou crônica, e doenças em que o baço está aumentado;
- Uremia, nos insuficientes renais graves;
- Diabetes Mellitus, que aumenta a atividade das plaquetas fazendo com que estas adiram mesmo quando não é necessário;
- Doenças hereditárias, que são usualmente raras.
Sintomas de excesso ou baixa dos valores anormais de trombócitos
Quando o seu organismo não apresenta um nível adequado de plaquetas no sangue, é possível que sejam observado vários indícios, a menos que seja uma alteração ligeira que tende a ser assintomática. Dependendo do tipo de anormalidade - valores baixos ou altos - esta é a sintomatologia que se pode apresentar:
- Sangramento que pode ser nasal, nas gengivas ou interno, como hemorragias digestivas e aparecimento de sangue nas fezes;
- Hematomas em várias partes do seu corpo, que aparecem com facilidade;
- Petéquias: São pequenos e múltiplos pontos vermelhos por danos capilares;
- Hemorragias após trauma: geralmente são mais de maior gravidade quando acontece uma lesão, quer seja interna ou externa;
- Dores de cabeça, principalmente quando há aumento da concentração de plaquetas;
- Problemas cardiovasculares, por exemplo, angina de peito devido à formação de coágulos sanguíneos – mais comum nos doentes diabéticos.
Função das plaquetas no sangue
Manter o nível de plaquetas dentro de valores de referência é essencial para manter a hemóstase – isto é, o conjunto de fenômenos que ocorrem no organismo para evitar ou controlar uma hemorragia. As plaquetas funcionam como sentinelas que circulam na corrente sanguínea em estado inativo.
Quando ocorre uma lesão de um vaso sanguíneo, mesmo que seja microscópica, ela é detectada pelas plaquetas que passam ao seu estado ativo e iniciam todo o processo inflamatório que levará à contenção da hemorragia e cicatrização das paredes do vaso atingido.
Este artigo é meramente informativo, no ONsalus.com.br não temos capacidade para receitar tratamentos médicos nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
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