Anemia hemolítica: sintoma, causas e tratamento
Os glóbulos vermelhos são elementos que mais abundam no sangue e a sua principal tarefa é fornecer oxigênio aos tecidos do corpo. Quando uma pessoa tem poucos glóbulos vermelhos no sangue, se considera que está anêmica. No entanto, existem muitos tipos de anemia e, neste artigo do ONsalus, vamos falar especificamente da anemia hemolítica: sintomas, causas e tratamento.
A anemia hemolítica ocorre quando os glóbulos vermelhos, que duram aproximadamente 120 dias no organismo, se destroem antes do tempo, não cumprindo assim a sua função. Isto acontece devido ao fato da medula óssea ser incapaz de repôr todos os glóbulos vermelhos que o organismo perdeu. Por que esta condição ocorre? Descubra em seguida!
Anemia hemolítica: causas
Existem dois tipos de anemia hemolítica: intrínseca e extrínseca e o diagnóstico de cada uma depende da sua causa. A intrínseca ocorre devido a fatores hereditários e as causas mais comuns são as seguintes:
- Anemia falciforme: é transmitida de pais para filhos e ocorre devido a uma má formação dos glóbulos vermelhos no organismo (que possuem uma forma anormal semilunar);
- Talassemia: esta condição ocorre quando o organismo produz uma quantidade anormal de hemoglobina e por esse motivo os glóbulos vermelhos não podem fornecer oxigênio e se destroem;
- Deficiência de glicose -6- fosfato desidrogenase: esta deficiência faz com que o corpo destrua os glóbulos vermelhos quando se encontram em processo de infecção ou estresse.
Entre as causas da anemia hemolítica extrínseca encontramos:
- Falha no sistema imunológico: ocorre quando o sistema imunológico reconhece os glóbulos vermelhos como substâncias estranhas e que representam uma ameaça. Por esse motivo, desenvolve anticorpos que os vão atacar como que se fosse uma espécie de vírus;
- Algumas infecções também podem causar anemia hemolítica extrínseca, como por exemplo: hepatite, citomegalovírus, Epstein-Barr, febre tifoide, E. coli e streptococcus;
- Medicamentos como o acetaminofeno, penicilina, sulfonamidas e doenças como a leucemia, o lupus, a artrite reumatóide e alguns tipos de câncer também podem causar anemia hemolítica extrínseca.
A anemia hemolítica também pode ocorrer por exposição a químicos, substâncias tóxicas, ingestão de alguns medicamentos, transfusões sanguíneas de um tipo de sangue distinto e coágulos de sangue em vasos sanguíneos muito pequenos.
Anemia hemolítica: sintomas
A anemia hemolítica, se for muito leve, pode não provocar nenhum sintoma, como acontece com a maioria dos tipos de anemia. No entanto, entre as manifestações mais comuns desta condição se encontram:
- Pele pálida ou perda de cor na pele;
- Fraqueza;
- Tonturas;
- Febre;
- Urina de cor escura;
- Aumento do baço e do fígado;
- Intolerância à atividade física;
- Confusão;
- Aumento do pulso;
- Sopro do coração.
Para determinar se uma pessoa tem anemia hemolítica, é necessário realizar uma série de exames que incluem: punção da medula óssea, check-up geral, hematologia, aspirado de medula óssea e outros exames de sangue. Portanto, caso você tenha vários destes sintomas, consultar um médico é fundamental para conseguir um diagnóstico correto.
Anemia hemolítica: tratamento
O tratamento da anemia hemolítica apenas pode ser reomendado por um especialista, pelo que a consulta médica e a realização de exames de diagnóstico são imprescindíveis. A ingestão de medicamentos ou o tratamento dependem da causa da anemia, assim como das condições de cada pessoa. Um possível tratamento para esta patologia pode ser:
- Medicamentos que contenham corticoides;
- Administração de imunoglobulina intravenosa;
- Transfusões sanguíneas;
- Terapia imunossupressora;
- Remoção do baço.
Este artigo é meramente informativo, no ONsalus.com.br não temos capacidade para receitar tratamentos médicos nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
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